quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Aprenda a Calcular Preço dos seus Produtos

Você tem dificuldade na hora de definir o preço de seus produtos?


Aprenda uma maneira fácil, calcular os valores. Você não sabe por quanto deve vender seus produtos ou serviços?


Como fazem muitos comerciantes, é só multiplicar o preço de custo por três, mas atenção essa conta não é garantia de lucro, para saber calcular os preços é necessário saber o preço da concorrência, assim, além de ajustar um valor competitivo, você fica sabendo quanto o cliente está disposto a pagar.


CALCULE AS DESPESAS


Gastos com material
Liste custo de tudo o que vai na peça. Numa embalagem, por exemplo:



  • Caixa de papelão...........R$ 1,10

  • Tinta...........................R$ 0,10

  • Fita de cetim................R$ 0,05

  • Total do material...........R$ 1,25

Gastos fixos


Calcule o custo do seu trabalho e outros que estão embutidos, como a energia elétrica. Por exemplo:



  • Pró-labore (quanto você quer ganhar por mês).............R$ 250

  • Transporte............................................................R$ 50

  • Luz......................................................................R$ 80

  • Total de gastos indiretos..........................................R$ 380

VALOR DE CUSTO


Vamos supor que você produza 150 peças por mês.



  • Então , divida o total dos gastos fixos pelo número de peças:

380 : 1,25 = 3,78



  • Some o resultado ao gasto com material:

2,53 + 1,25 = 3,378


Esse é o custo total por embalagem.



VEJA A CONCORRÊNCIA



  • Se o preço médio de mercado é R$ 5, você deve vender sua caixa, no mínimo, por esse valor. Nesse caso, o lucro seria equivalente a R$1,25 por caixa (R$ 5 - 3,78 = 1,22).

  • È importante saber que esse rendimento por peça é obtido somente se toda a produção do mês for vendida.

PENSE NO FUTURO


Produzindo 150 unidades mês, você teria, além do salário de R$ 250 que foi estipulado, um lucro de R$ 183 (R$ 1,22 x 150 caixas). Esse dinheiro pode ser reinvestido na compra de material, pode ser aplicado no banco ou utilizado para turbinar seu negócio de alguma forma. Avalie se esse lucro é satisfatório e veja se você poderia cortar custos para aumenta-lo. Estude também como incrementar as vendas e, conseqüentemente, o lucro. Pense ainda se poderia criar um diferencial nas embalagens que justifique um aumento de preço.



Links Patrocinados:


Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Fotos 0001
Filmes 0001
Brasil 0001

Venda Bem - 5 Dicas Para Você Aprender a Vender

§ - Estipular preço
Se o preço é baixo, não dê desconto. A melhor saída é estipular um pouquinho maior. Custa R$20? Diga que custa R$23. Assim, você dá R$3 de desconto sem comprometer o lucro. Nunca conte aos parentes quanto você gastou. Vender pelo preço de custo é o mesmo que dar. Ninguém tem obrigação de distribuir nada para parente
§ 2ª - Espantando a vergonha
Você Fica tímido(a) quando vai a uma loja ou ao supermercado? Você tem vergonha de comprar? Provavelmente não. Comprar é uma atividade normal. Então, ponha isto na cabeça: vender é tão normal quanto comprar. Não fique pensando no que o cliente vai achar. Diga o preço e espere a reação. Nem sempre ele acha tudo caro, nem fique com pena do cliente. Lembre-se: na hora de pagar suas contas, ninguém fica com pena de você.
§ - Como cobrar
Peça o pagamento assim que entregar o produto. Deixar para depois pode dar problema. Se isso acontecer, o jeito é insistir. Quem compra e não paga é que devia ter vergonha! Quando conseguir o dinheiro., risque o nome desse cliente. Desconfie dos muitos indecisos ou exigentes demais, que pedem de tudo e nunca estão satisfeitos. Esses dão calote.
- Mostre seu trabalho
Vender na empresa em que trabalha ou qualquer outra é sempre uma boa. Mas para conseguir mais clientes, seria bom vender em lojas. O importante é não desistir. Se numa loja já não deu certo, procure outra. A melhor maneira de conquistar freguesia é fazendo propaganda. O jeito mais simples é espalhar cartões de visita. Faça um cartão bonito, com seu nome, telefone, e-mail e o que você vende. Fazer um álbum para divulgar seus produtos também funciona. Se você não pode andar com seus produtos de cima para baixo. Levar uma amostra do que você faz em mãos, impressiona.
§ - Vendendo na prática
Visite lojas de preferência com afinidades com seu trabalho. Fale com o(a) gerente, diga que um(a) cliente do lugar o(a) indicou.Se não for o tipo de mercadoria comercializado na loja, pergunte se não gostaria de comprar para ele(a) próprio. Ressalte a qualidade do produto, que material é empregado, fale sobre prazo de entrega (com ou sem personalização) combine preço, feche negócios e BOAS VENDAS.


Links Patrocinados:


Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Fotos 0001
Filmes 0001
Brasil 0001

Pensando Seu Negócio de Artesanato

Em tempos de vacas magras o artesanato sempre foi uma alternativa de segunda-renda e de bico para milhões de pessoas. Especialmente em épocas especiais como Natal, Páscoa e dia das mães. Porém isso tem mudado um pouco. O artesanato brasileiro tem crescido muito e ganhado espaço no exterior e por estas bandas também, abrindo muitas oportunidades. São muitas as pessoas com lojas e ateliês e cursos tendo sucesso com o artesanato.


O que é preciso para se ter sucesso nesta área?


A receita é: pensar, pesquisar e planejar. Digo planejar mesmo, usando papel e caneta. Qualquer sucesso inicia-se com uma idéia, colocada a seguir no papel, estudada e pesquisada e depois posta em prática. Jogue fora todos os "eu acho que...". Achismo não é ciência.


Olhe para o seu produto ou serviço e pense: O que ele tem de diferente de todos os outros que estão por aí? Ele sai do trivial? Está de acordo com as tendências? Tem um design diferente? Qual o tipo de pessoa que se interessaria por este produto? Eu tenho acesso a este perfil de consumidor? O que posso fazer para escoar minha produção? Posso fazer tudo sozinha? Além de produzir, será que tenho jeito para vender? Sei calcular preços? Onde posso aprender? Quanto terei que investir?


Eu sei, são muitas perguntas, e essas pertencem só à primeira fase.


São as perguntas que nos fazem pensar e questionar ainda mais sobre nossas idéias e nosso potencial. Para se ter sucesso é preciso mais do que uma peça bonita e boa vontade. Coloque suas idéias e perguntas no papel e tente primeiro responde-las, depois faça as mesmas perguntas para as pessoas à sua volta, parentes, amigos e vizinhos e o mais importante: Escute. Escute sem julgar e pense a respeito do que ouvir. Procure compreender o outro. Faça as correções que forem necessárias no seu planejamento.


A fase de planejamento é a mais longa e a mais importante.
Dedique-se a ela para garantir sucesso no futuro. Não tenha pressa.

Busque muita informação e procure aprender tudo o que puder sobre tendências, design e pequenos negócios.


Links Patrocinados:


Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Fotos 0001
Filmes 0001
Brasil 0001

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Hobbyart Brasil - 14º Edição vem aí

HOBBYART BRASIL 2007



De 28 a 31 de março de 2007 acontece em São Paulo a 14ª edição da Hobbyart Brasil, evento que transformará a cidade de São Paulo na capital internacional do hobby criativo, arte e artesanato.


A Hobbyart Brasil – Feira Internacional das Indústrias e Fornecedores de Produtos para Hobby Criativo, Artes e Artesanato, vai reunir mais de 500 marcas e expositores no pavilhão de exposições do Transamérica Expo Center, em São Paulo.


A feira ocupará uma área de 40 mil m² e prevê receber 75 mil visitantes, nos quatro dias do evento, entre fabricantes, fornecedores, compradores, distribuidores e consumidor final de produtos do mercado de artesanato e hobby criativo.


Visitantes de todos os estados do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Ásia e Europa já marcaram presença na Hobbyart Brasil 2007 de olho nos números do mercado de artesanato, que envolve 11,5 milhões de profissionais no país e movimenta R$ 37 bilhões.


É neste cenário que fabricantes e fornecedores apresentação seus lançamentos para o setor de olho em consumidores que gastam entre R$ 51,00 e R$ 250,00 todos os meses na aquisição de insumos para a confecção de seus produtos.



SERVIÇO




HOBBYART BRASIL 2007
– Feira Internacional das Indústrias e Fornecedores de Produtos para Hobby Criativo, Artes e Artesanato


Data: 28 a 31 de março de 2007 (de quarta a sábado)


Horário: Das 10h00 às 19h00 (quarta a sexta-feira)


Das 10h00 às 18h00 (sábado)


Local: Transamérica Expo Center


Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo - SP – CEP. 04757-020
Acesso pela Avenida Das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), 18.591 - Ponte Transamérica




Links Patrocinados:


Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Fotos 0001
Filmes 0001
Brasil 0001

sexta-feira, novembro 24, 2006

A XVII Feira Nacional de Artesanato acontece de 22 a 24 de novembro, no Expominas, em Minas Gerais.


ARTESANATO - Exportação do artesanato brasileiro ganha força durante a feira nacional

A XVII Feira Nacional de Artesanato, de 22 a 24 de novembro, no Expominas, em Minas Gerais, o artesanato brasileiro será colocado na vitrine internacional. De acordo com a Analista de Comércio Exterior do Instituto Centro CAPE, Thais Figueiredo, "em 2006 a Central Mãos de Minas e a Apex-Brasil levaram o artesanato mineiro a feiras na Alemanha, Espanha e Itália. Durante os eventos constatamos que o artesanato brasileiro possui um grande potencial de inserção no mercado externo. Vários lojistas demonstraram interesse em conhecer a Feira Nacional, e a nossa missão é facilitar a negociação entre o produtor e comprador internacional."

Os números da Feira Nacional confirmam o crescimento das exportações. Em 2001, quando iniciou a parceria entre o ICCAPE e a Apex, os artesãos da Feira Nacional exportaram US$ 10.000. Em 2005, o montante chegou a US$ 621.063,00 e, em 2006, a expectativa é alcançar a cifra de US$ 1 milhão em exportações no período da Feira. Atualmente 87 núcleos e associações estão envolvidos no Projeto Comprador Internacional, beneficiando aproximadamente 870 pessoas.

A décima sétima edição da Feira Nacional de Artesanato - a maior do gênero em toda a América Latina -, que será realizada entre os dias 21 a 26 de novembro próximo, no Expominas em Belo Horizonte, além das tradicionais atrações vai trazer novidades ao conhecimento do público. Uma delas será o seminário Comércio Justo, modalidade econômica praticada no hemisfério norte desde os anos 60 e que, gradativamente, tem ganhado terreno na mídia, na economia e no imaginário sulamericano.

O alemão Manfred Winkler que trabalha com comércio justo desde 1973, na empresa Globo Fair Trade Partner, será o palestrante. Ele virá ao país especialmente para o evento, e estará acompanhado dos lojistas Phil Smith (EUA), Álvaro Perry (Grécia) e Jonathan Willians (EUA) também militantes do comércio justo. Juntos, irão percorrer algumas localidades mineiras para conhecer os modos de produção dos artesãos e, posteriormente, comercializar seus produtos no exterior.

O público-alvo do seminário serão os próprios expositores, mas todos os que comparecerem na XVII Feira Nacional de Artesanato serão bem-vindos. O seminário será no dia 22 de novembro e, posteriormente, Winkler e os lojistas Perry e Smith estarão à disposição para um bate-papo com o público que quiser informarse melhor sobre a natureza das operações de comércio justo.

A vinda desses lojistas será custeada pelo Projeto Comprador Internacional - uma iniciativa da Apex-Brasil e do Instituto Centro CAPE.

Evento discute microcrédito no Brasil e na América Latina

Durante a XVII Feira Nacional de Artesanato o Banco do Povo, em parceria com o ICCAPE e a Abcred, realiza o I Encontro Latino Americano de Microfinanças e o IV Congresso Latino Americano de Microcrédito.

Palestras, grupos de discussão e plenárias fazem parte do evento que pretende socializar os conhecimentos adquiridos pelas instituições de microfinanças do Brasil e da América Latina.

Estimular a formação de parcerias entre governos, organismos internacionais, setores privados e entidades de microcrédito também serão questões discutidas durante o congresso. Outro foco de extrema relevância é a participação do setor no combate a pobreza, permitindo aos cidadãos de baixa renda o acesso ao crédito popular. Este ano, o comitê responsável pela realização do Prêmio Nobel reconheceu a importância do setor de microcrofinanças no combate à desigualdade social e concedeu o Prêmio Nobel da Paz ao economista Muhamad Yunus: pioneiro mundial do sistema de Microcrédito.

"A paz duradoura não pode ser atingida a menos que grandes grupos da população encontrem formas de sair da pobreza. O microcrédito é um desses meios", disse o comitê, ao conceder o prêmio ao economista Yunus.

Temas como Formação de Equipes e Gestão de Pessoas, Governança em Instituições de Microcrédito, e Visão de Mídia sobre o Microcrédito serão abordados em alguns dos vinte grupos de discussão oferecidos durante os três dias do congresso.

Representantes e usuários do microcrédito discutem, de 22 a 24 de novembro, no Expominas, as novas perspectivas para o setor.

O diretor executivo do Banco do Povo, César Moreira, destaca a importância da realização, em Minas Gerais, do Congresso Latino Americano de Microcrédito: "a realização do encontro, durante a Feira Nacional de Artesanato, demonstra que o estado possui instituições competentes atuando no setor e com capacidade para organizar um evento importante como esse."

O IV Congresso Latino Americano pretende agregar gestores, conselheiros, agentes de crédito, usuários e prestadores de serviço das Instituições de Microcrédito, estudantes, governos (federal, estadual e municipal), entre outros, para levantar sugestões a serem difundidas e implementadas pelas instituições do Brasil e América Latina.

Durante o evento, o Banco do Povo apresenta o resultado de uma pesquisa realizada com 1 mil usuários de microcrédito em Minas Gerais. A pesquisa, que contou com o apoio da Fundação Banco do Brasil, traçou um perfil detalhado dos usuários de microcrédito no estado. Temas como faixa etária, escolaridade, áreas carentes de capacitação e investimento, retornos financeiros obtidos e setores da economia beneficiados pelo microcrédito são alguns dos tópicos abordados na pesquisa.

No intuito de inserir o artesanato brasileiro no mercado externo, a Central Mãos de Minas realiza, durante a XVII Feira Nacional de Artesanato, o Projeto Comprador Internacional em parceria com a APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos). O crescimento substancial do número de compradores internacionais que visitaram a feira, nos últimos cinco anos, deixou Minas Gerais na vanguarda do setor de exportação do artesanato brasileiro.

Em 2001, quando o Instituto Centro CAPE e a APEX-Brasil começaram a patrocinar a vinda de compradores internacionais à Feira Nacional de Artesanato, apenas cinco lojistas internacionais demonstraram interesse. Em 2002 o desafio foi encontrar dez desses compradores. A situação começou a mudar em 2003, quando os organizadores da feira selecionaram 12 dos vários interessados em vir ao evento. No ano passado a XVI Feira Nacional de Artesanato registrou 82 compradores, de 22 países, que vieram espontaneamente ao evento. Apenas três tiveram as despesas pagas pelos organizadores.

Este ano, 150 compradores internacionais são esperados durante a 17ª edição da Feira Nacional de Artesanato. Para recebê-los e facilitar suas negociações com os artesãos, o ICCAPE contratou sessenta profissionais que atuam na área do comércio exterior. Além do núcleo de profissionais, os organizadores da feira irão promover rodadas de negócios e visitas às comunidades e ateliês que possuem potencial exportad


Patrocínio:
QueroArte
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
BIST Company
Quero Host
Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010or.

Projeto envolve artesãos e estudantes universitários

O objetivo é aprimorar o design e a gestão empresarial de artesãos alagoanos


Maceió - O Sebrae em Alagoas, por meio do Programa Alagoas Design, deu início a um projeto de capacitação para artesãos fornecedores do Armazém Sebrae, em Maceió, envolvendo empreendedores e estudantes de Administração e Arquitetura.

O objetivo é orientar os artesãos a desenvolver produtos que atendam às exigências do consumidor e do mercado local e nacional, destacando a cultura alagoana. O projeto também vai selecionar e capacitar estudantes de administração e arquitetura que possam oferecer aos artesãos orientações sobre gestão de negócios e design alagoano.

De acordo com a consultora do Programa Alagoas Design do Sebrae em Alagoas, Marta Melo, os artesãos envolvidos no projeto, que não participam de nenhuma associação ou cooperativa, serão orientados a gerir seu negócio como uma pequena empresa. "Eles não sabem ao certo quanto gastam nem quanto ganham. O projeto vai sensibilizá-los para que eles entendam que existe um repertório visual ao seu redor muito rico, o qual pode ser usado como inspiração para os produtos artesanais", diz a consultora.

Além de capacitar, a proposta é gerar conhecimento e formar profissionais aptos a trabalhar neste segmento. Os alunos de Arquitetura do Centro de Ensino Superior de Maceió (Cesmac) serão treinados para atuar como futuros consultores em Design e os estudantes de Administração trabalharão em conjunto com os artesãos, analisando aspectos como qualidade dos produtos, estudando prazos de entrega e gestão empresarial.

O projeto termina em abril de 2007, quando também haverá a produção de um catálogo com os produtos desenvolvidos a partir do novo modelo de design. A realização do projeto é uma parceria entre o Sebrae alagoano, por meio de sua Unidade de Acesso e Inovação à Tecnologia e Unidade de Acesso a Mercados, e a Fundação Educacional Jayme de Altavila (Fejal).


Projeto Sebrae Alagoas

Projeto do Sebrae em Alagoas leva crianças ao mundo de formas da arte regional


Do Sebrae em Alagoas


Maceió - Cerca de 20 alunos da Escola Estadual de Cegos Ciro Acioli estiveram, nesta quinta-feira (23), no Armazém Sebrae em Jaraguá, em Maceió (AL), para conhecer a cultura e o artesanato alagoano. Guiados pelas professoras e orientados por uma equipe de operadores culturais do Armazém, os alunos viveram momentos emocionantes e cheios de descoberta. O toque nos produtos e o entusiasmo das perguntas revelaram o interesse de meninos e meninas pela história do artesanato.

Como a pequena Elis, que não conhecia o artesanato em palha de Ouricuri, produzido em Coruripe. “É uma bolsa redonda? Qual é a cor ?”, perguntou a menina. Quando Elis soube que a bolsa era laranja, exclamou: “É linda!”.

Esta experiência deixou Nathanael Carréra, gestor do Armazém Sebrae, admirado com a sensibilidade das crianças especiais. “Para os que presenciaram a reação dos deficientes visuais na loja, ouvindo cada questionamento, vendo cada gesto, cada expressão, veio à tona a emoção. Realmente, eles enxergaram com a alma!”, afirmou Nathanael.

A visita das escolas ao Armazém Sebrae faz parte do Projeto Escolarte, que visa mostrar para o público infanto-juvenil o quanto de conhecimento o artesanato pode transmitir sobre a identidade cultural de um estado. Durante a visita, uma equipe acompanha os estudantes e conta para eles histórias sobre artesanato alagoano, a origem dos produtos e também o principal objetivo do Armazém, que é inserir o artesão no mercado e promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios em artesanato.

Armazém Sebrae

Seguindo o conceito de artesanato de qualidade e com a cara alagoana, os produtos que estão em comercialização no Armazém Sebrae são 100% alagoanos e oriundos de regiões e comunidades que fazem parte do Programa Sebrae de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato (Proart). “São produtos que oferecem valor agregado como cultura, história e tradição”, ressalta Nathanael, gestor do Armazém.

Atualmente, o Armazém atua na divulgação e venda de produtos de 15 associações e 60 artesãos do Proart, além de três micro e pequenas empresas e uma cooperativa.

O Armazém Sebrae funciona na Avenida da Paz, 878 - Jaraguá, em frente à praça Marcílio Dias, das 9h às 18h, de segunda a sexta, e aos sábado, das 9h às 14h. A entrada é gratuita. As escolas interessadas em fazer a visita devem agendar pelo telefone (82) 3223-8200.

Serviço:
Agendamento de visitas pelo telefone - (82) 3223-8200
Sebrae em Alagoas - (82) 3216-1600

Patrocínio:
QueroArte
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
BIST Company
Quero Host
Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010

quinta-feira, julho 06, 2006

Biojóia vai ganhar certificação para evitar extinção de espécies

Brasília - As sementes da Amazônia são um dos grandes sucessos da produção artesanal brasileira. Nos últimos anos, elas deixaram a floresta para compor colares, brincos, pulseiras, anéis, entre outras peças, que são vendidas em todo o País e no exterior. A beleza delas justifica o sucesso e o crescimento da demanda, a ponto de gerar preocupação com a extinção de espécies da floresta amazônica. Não se sabe ao certo, por exemplo, quantas toneladas por ano de sementes são coletadas. A falta de dados confiáveis sobre esse insumo tão especial e a inexistência de marco regulatório para o uso econômico das matérias-primas no País apontam a necessidade da criação de políticas públicas e processo de certificação, a fim de garantir a sustentabilidade do artesanato feito de sementes e dos produtos florestais não-madeireiros.

A preocupação com as comunidades coletoras, com o manejo da floresta e a correta comercialização dos produtos levaram o Sebrae Nacional a criar o Grupo de Trabalho de Certificação de Sementes e Produtos Artesanais, em março deste ano. "Se não houver manejo adequado em ambiente controlado, há risco de extinção de algumas espécies. A capacidade regenerativa da floresta pode estar comprometida", afirma Jorge Rincón, coordenador do grupo de trabalho que até o momento é composto por representantes do Sebrae no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, da Embrapa, da Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA), do Museu Goeldi, do Museu S.J. Liberto, da Secretaria Executiva de Trabalho e Promoção Social do Pará (Seteps), IBGE e do Centro de Educação Tecnológico e de Negócios de Rondônia (Cetene).

Os integrantes do grupo de trabalho já se reuniram duas vezes, no Rio de Janeiro, em novembro de 2005, e em Belém, em março deste ano. O Sebrae está articulando mais parceiros, que atuam na frente ambiental, para participar da iniciativa. A intenção é que as conclusões do grupo possam indicar caminhos para a elaboração e implementação de políticas públicas e certificação de sementes e produtos florestais não-madeireiros em todo o País.

Só para se ter uma idéia, atualmente o Museu Goeldi estuda 486 qualidades de sementes, mas a região amazônica deve ter cerca de 170 mil variedades de plantas. A semente de jarina, conhecida como o marfim-vegetal é a preferida do mercado, demora quatro anos para germinar. Há três anos, uma garrafa de um litro cheia de jarina custava R$ 1 nas ruas de Belém. Hoje, uma semente está sendo vendida a R$ 20. "O problema das sementes é que elas saem da Amazônia com commodity e voltam com alto valor agregado como remédio, cosmético ou outro produto", explica Rincón.

Alguns grupos de artesãos da região recebem capacitação sobre tratamento de imunização de sementes, baseado em pesquisa da Universidade de Brasília (UnB). Até junho, o grupo de trabalho deve editar manuais de coleta, tratamento de sementes para artesanato. Eles serão distribuídos para artesãos e coletores. Dados sobre o volume de sementes, que estão saindo da Amazônia, também já deverão estar levantados até junho, segundo previsão de Rincón.

Exemplo acreano

A proposta de criação do grupo de trabalho surgiu na reunião de coordenadores de artesanato do Sistema Sebrae, ocorrida em novembro do ano passado, no Rio de Janeiro. A sugestão veio do coordenador do programa de artesanato da unidade do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel. Esse Estado é o único da Federação que possui norma, que regulamenta o uso econômico dos produtos florestais não-madeireiros, entre eles, as sementes. "O Sebrae está aproximando os coletores dos artesãos, fazendo uma espécie de contratualização entre eles", esclarece Aldemar. O Acre está sendo referência para o grupo de trabalho.

A portaria interinstitucional 001/2004 baixada em agosto de 2004, foi editada pelo Ibama/AC e Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), órgão estadual ambiental. O instrumento estabelece o prazo de três anos para que os coletores, que trabalham com fins econômicos, adotem o plano de manejo simplificado, se cadastrem no Ibama/AC e Imac e se adequem às regras do transporte do material.

"O objetivo da portaria não é restringir a coleta, mas regulamentá-la, visando à adoção de boas práticas para garantir a sustentabilidade da matéria-prima", explica Aldemar. O fato das sementes amazônicas chegarem ao mercado ’in natura’, sem valor agregado, não gera renda para população ribeirinha, geralmente responsável pela coleta, segundo ele. "Essas matérias-primas são de floresta nativa. A coleta incorreta não deixa sementes no solo para a regeneração do bioma, causando prejuízo ambiental e não contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região", ressalta Aldemar.

O técnico alerta que se medidas corretivas não forem tomadas, o desequilíbrio na oferta de matéria-prima da região amazônica para os artesãos vai invibializar a consolidação de muitos negócios, com foco na sustentabilidade. Segundo estimativas do Sebrae no Acre, cerca de 70 toneladas por ano de sementes saem do Estado para o mercado interno e externo. Aproximadamente 4 mil famílias trabalham na coleta de jarina, açaí e paxiubão. A maior ocorrência da jarina é no Acre, responsável por 90% das sementes que estão nas biojóias, que encantam consumidores do Brasil e do mundo.

As unidades do Sebrae no Acre e no Pará montaram Grupos de Trabalho de Certificação de Sementes e Produtos Florestais Não-Madeireiros, que estão atuando nos estados. A Rede de Sementes da Amazônia integra o Grupo de Trabalho do Pará. Ela foi criada em setembro de 2001 e congrega várias instituições e órgãos estaduais ambientais da região.

O Estado do Acre será o primeiro a certificar a produção artesanal, em novembro próximo. A Associação Certificação Socioparticipativa da Amazônia (ACS), criada em 2004, será responsável pelos certificados, que comprovarão o processo produtivo sustentável de artesanato e dos produtos florestais não-madeireiros no Acre. A associação é formada por profissionais multidisciplinares de vários órgãos e instituições governamentais, universidades e organizações não-governamentais, das áreas ambiental e trabalhista.


Fonte: QueroArte - Artesanato com a cara do BRASIL
Patrocínio:
QueroArte
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
BIST Company
Quero Host
Artesanato Brasil 0001

terça-feira, julho 04, 2006

IV Fenneart 2006 - Artesanato em Pernambuco


A Feira, que acontece de 04 a 13 de julho, é uma realização do Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e da Agência de Negócios de Pernambuco (AD/Diper), em parceria com o Recife Convention & Visitors Bureau. Durante os dez dias do evento, que será montado no pavilhão de feiras do Centro de Convenções, Pernambuco vai se transformar, pela quarta vez, na capital brasileira do artesanato.


O sucesso do evento, que cresce a cada ano e ganha projeção nacional, faz com que os organizadores ampliem o espaço dedicado à comercialização de produtos e oferecimento de serviços. Este ano o número de estandes foi acrescido em mais 34. Dos 375 instalados em 2002, o volume total passou para 409, que estarão ocupando uma área de 23 mil metros quadrados. Com mais produtos sendo ofertados, a expectativa é de crescimento do público que irá prestigiar o evento. No ano passado foram 150 mil visitantes.


A Fenneart já é uma referência nacional e o Estado de Pernambuco se destaca pela iniciativa, atraindo benefícios diretos e indiretos para uma população superior a 50 mil pessoas envolvidas com o segmento do artesanato no País. A grandiosidade dos números também se reflete na movimentação econômica proporcionada pela Feira. O dinheiro que circulou no ano passado, resultado da venda direta dos artesãos para os visitantes e de contratos firmados nas rodadas de negócios, chegou a R$ 12 milhões.


A Fenneart é parte integrante do Programa de Valorização do Artesanato Pernambucano, desenvolvido pelo Governo do Estado, que prevê entre outras ações a capacitação e reciclagem dos profissionais do artesanato local, a realização de feiras e seminários e a criação de centros de referência para exposição e comercialização da produção de Pernambuco. O primeiro deles foi inaugurado em fevereiro deste ano, na cidade de Bezerros (99 Km do Recife).



Como nas três versões anteriores, a Fenneart apresentará o amplo e rico universo da diversidade cultural, reunindo, em um único espaço, os melhores artesãos do país e uma pequena mostra do que é produzido no mundo. Já confirmaram presença artesãos do Marrocos, Peru, Rússia, Argentina, Espanha, Cuba, Quênia, Índia, Bolívia e Uruguai. Além desses também participam da Feira fornecedores de insumos e matérias-primas, empresas e profissionais interessados no setor.


A programação paralela ao evento inclui: o Salão de Arte Popular – onde estarão expostas as 50 melhores peças da Fenneart selecionadas por uma comissão especialmente criada para esse fim; as oficinas técnicas e lúdicas – que serão realizadas durante todos os dias da Feira a partir de dois temas: técnica do fuxico e cerâmica; as Rodadas de Negócios - possibilita contato direto entre ofertantes e demandantes de produtos e serviços, com agendamento prévio e em local reservado; e Salão Interferência – espaço inovador que busca inserir o artesanato em ambientes requintados, primando pela conquista de novos mercados.


A realização do evento se justifica pela diversidade, tradição cultural e importância da produção artesanal brasileira. O setor é responsável pela geração de trabalho e renda para mais de oito milhões de brasileiros. Sendo ainda fator determinante para evitar o êxodo rural e garantir a permanência do cidadão no seu local de origem. Uma vez que o trabalho artístico promove a sobrevivência de um número significativo de artesãos. Só em Pernambuco são mais de 20 mil artesãos diretos. Sem contar com a agregação familiar bastante peculiar a esta atividade econômica.


Segundo dados do IBGE e do Ministério de Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior cerca de 8,5 milhões de brasileiros – 87% dos quais mulheres – vivem hoje do artesanato e movimentam por ano, quase R$ 3 bilhões. Um estudo da Organização Mundial de Turismo divulgado em 2000, também indica que enquanto a indústria automobilística nacional precisa de R$ 170 mil para gerar um emprego, apenas R$ 50 garantem matéria-prima e trabalho para um artesão.


Fonte: QueroArte - Artesanato com a cara do BRASIL
Patrocinio:
QueroArte Brasil
QueroArte Internacional
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
Bist Company
Hot & Customs
Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Quero Host

Grupo artesanal 'Mãos que Criam', no DF, recebe visita de ministro

Brasília - No último dia 29, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, visitou o grupo artesanal ’Mãos que Criam’, formado por 270 costureiras e artesãs da Via Estrutural, em Brasília, que trabalham produzindo artesanato como peças em biscuit, suporte de juta e de jornal para plantas, panos de prato bordados, bolsas de garrafas plásticas e arranjos florais de borracha.

O grupo ’Mãos que Criam’ existe há três anos e é um dos beneficiários de uma parceria entre o Sebrae no Distrito Federal e Secretaria de Inclusão Social do MCT. No início eram apenas 25 mulheres. A idéia foi se desenvolvendo na comunidade que, por ser muito carente, via nas oficinas a chance de ter uma fonte de trabalho e renda dentro da própria localidade em que vivem.

A partir do apoio proporcionado pelo Projeto de Empreendedorismo Social do Sebrae no DF, as artesãs da Estrutural participaram de cursos de capacitação, gestão, comercialização, de incentivo ao associativismo, receberam consultorias em design para desenvolvimento de produto com identidade local e apoio para inserção no mercado por meio da participação em feiras.

Atualmente, o grupo é formado por 270 mulheres que vivem da sua arte. “Essa visita representa o reconhecimento do nosso trabalho”, disse a presidente do grupo, Sônia Maria Mendes. “Queremos mostrar que temos crescido e nos desenvolvido com o apoio dado”, declara a artesã.

Na ocasião da visita o ministro conheceu o resultado do convênio firmado entre o Sebrae no Distrito Federal e o Ministério da C&T, pela Secretaria de Inclusão Social, que leva ciência e tecnologia para incrementar a capacidade competitiva da produção artesanal, atendendo 25 grupos artesanais da Capital do País.

Para abrir mercados, os núcleos artesanais do DF participam de quatro grandes feiras por ano para divulgação do trabalho. A última participação foi no Rio Fashion Bussiness, evento paralelo ao Rio Fashion Week, que aconteceu em junho, na capital fluminense. A renovação constante de tendências, o lançamento de coleções e a inserção do artesanato na moda, permite que todas as artesãs tenham o seu lugar no mercado.

Assim, o ’Mãos que Criam’ receberá, entre os dias 10 e 13 de julho, uma consultoria exclusiva de um designer para preparar o grupo para a conquista de novos mercados, confeccionando peças de ambientação de interiores que serão expostas em São Paulo, no mês de agosto.

O crescimento e o desenvolvimento das artesãs da Estrutural depõem a favor do convênio que concretiza as metas do Ministério de C&T de apoiar programas de difusão e popularização da ciência, de transferência de conhecimento para o desenvolvimento social e de inclusão social, metas comuns ao objetivo do Sebrae de criar ambientes favoráveis para ampliação e sustentabilidade dos pequenos negócios.

Satisfeito com os resultados apresentados, o ministro garantiu a renovação da parceria que terminaria em dezembro deste ano. “Vamos continuar apoiando o convênio no próximo ano, fortalecendo os grupos já existentes e apoiando a criação de novos”, garantiu Resende.

Um grande ganho para população de baixa renda do Distrito Federal, que tem a oportunidade de transformar habilidade em empreendedorismo, fonte de trabalho e renda, significando uma ação concreta de inclusão social.


Fonte: QueroArte - Artesanato com a cara do BRASIL
Patrocinio:
QueroArte Brasil
QueroArte Internacional
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
Bist Company
Hot & Customs
Artesanato Brasil 0001
Artesanato Brasil 0002
Artesanato Brasil 0003
Artesanato Brasil 0004
Artesanato Brasil 0005
Artesanato Brasil 0006
Artesanato Brasil 0007
Artesanato Brasil 0008
Artesanato Brasil 0009
Artesanato Brasil 0010
Quero Host

domingo, julho 02, 2006


Para incentivar o desenvolvimento do artesanato local do município de Jardim (MS), aliando cultura, promoção do interesse dos turistas na aquisição de produtos artesanais, com geração de renda para os artesãos, foi criado o Programa de Artesanato em Osso.


osso1O programa nasceu integrado com setores ligados às principais atividades econômicas do município, como o turismo e pecuária. Após um levantamento de informações sobre a produção no setor artesanal, o programa identificou o osso como matéria-prima farta e de fácil aquisição na região, já que a base da economia de Jardim é a pecuária.


osso3A Prefeitura Municipal garantiu o maquinário utilizado e mantém espaço físico para funcionamento de uma oficina de trabalho.
O artesanato em osso é único, diferente e ecologicamente correto. É feito de matéria-prima que vem do aproveitamento de material que antes era descartado nos matadouros ou queimado.


A iniciativa fomenta, ainda, o desenvolvimento e aplicação de tecnologias no segmento artesanal como fator de competitividade, possibilitando aos artesãos locais experimentarem a inovação no processamento e no design de seus produtos a partir de materiais que traduzem a cultura jardinense, como o osso, a madeira e o couro.


Fonte: QueroArte - Artesanato com a cara do BRASIL
Patrocínio:
QueroArte
Click & Compre
Projeto Anjos do Senhor
BIST Company
Quero Host

quinta-feira, junho 29, 2006

Série Desvenda o Artesanato Brasileiro

Desvendar o artesanato brasileiro é a proposta da nova série do GNT, "Brasil Feito à Mão". Muito mais interessante do que a descoberta do que se produz nas pequenas e várias cidades que fazem artesanato no país é a ponte que o programa faz entre a simplicidade de um Brasil quase esquecido, o das artesãs do deserto do Jalapão, em Tocantins, com belas peças de capim-dourado, o das rendeiras de Piauí, e um Brasil mais modernizado, o das estilistas e arquitetos conceituados que vêem beleza no trabalho rústico feito nesses cantos do país. "Quero fazer renda até morrer", diz dona Ozita, no segundo capítulo da série, enquanto, agilmente, embaralha os bilros para tecer uma blusa. Ela é uma das belas personagens da vida real que brilham na tela e tem muito mais a dizer, diga-se de passagem, do que os representantes do Brasil mais moderno, como, por exemplo, o estilista Walter Rodrigues -mesmo que ele tenha seu mérito por ter levado à passarela o trabalho das rendeiras do Morro das Marianas, no Piauí. Outra personagem reveladora do segundo programa da série, é dona Benedita, que dedicou a vida toda à tecedura do filé (tipo de renda característico de Alagoas). Numa casa simples da cidade de Marechal Deodoro, a alegre senhora passou os anos ensinando sua técnica às suas "conterrâneas". Suas aprendizes formaram o núcleo de Artesãs de Massagueira e hoje têm um "ponto" alugado, onde vendem suas bolsas e peças de roupas para os turistas, como explica a rendeira Maria Célia, que, no final do programa, dá mais uma lição da riqueza do Brasil: "Nós tentamos colocar nossa cultura no que fazemos e abrimos nosso coração para criar".

Artesanato x Exportação

Produtos que agregam características tipicamente brasileiras fazem sucesso no país e no exterior, gerando bons negócios para quem tem criatividade e eficiência


Assim como perfume lembra a França e charuto é associado a Cuba, o guaraná, a
cachaça e as redes do Ceará têm a cara do Brasil. E, como já acontece em outros
países, os produtos genuinamente nacionais vêm chamando a atenção não só no
próprio Brasil, mas principalmente no exterior, transformando-se em grandes
oportunidades de negócios. De acordo com os especialistas, não se trata de
patriotismo e sim de uma tendência mundial, decorrente da pasteurização de
artigos e serviços provocada pela globalização.


Hoje as ofertas de sucesso são aquelas que mais têm identidade nacional’, afirma Flávia Guerra, gerente da área de políticas públicas do Sebrae-RJ. Segundo ela, para ser diferente aos olhos do consumidor é preciso oferecer mais do que preço e qualidade. E uma boa saída é usar a tecnologia em favor da cultura.


Embora o artesanato, o guaraná e a cachaça não figurem entre os campeões na lista de exportações do país, os produtos típicos demonstram a cada ano melhor desempenho, gerando mais divisas (leia o quadro ’Dinheiro Grosso’). E as possibilidades de bons negócios não se restringem à agricultura ou à produção manual. O estudo denominado ’A Cara Brasileira’, do Sebrae, revelou que a adoção de traços culturais garante boa competitividade aos empreendimentos ligados a turismo, confecção, artesanato, produtos alimentícios, serviços culturais, agro-indústria, setor moveleiro, entretenimento e esportes. ’Em qualquer um desses segmentos há muito que ser explorado’, assegura Rodrigo Souza, consultor do projeto Cara Brasileira. Mas há algumas condições para isso. Consumidores e empreendedores precisam aprender a valorizar o fato de serem brasileiros, a qualidade dos produtos deve ser facilmente percebida e é necessário aprender efetivamente a alavancar negócios sob o selo Made in Brazil.


O primeiro passo é valorizar as coisas regionais, para depois passar ao universo nacional. Mas sempre tomando cuidado para investir apenas no que é típico e não em estereótipos. O estudo adianta que elementos folclóricos como as bananas, as praias, as mulatas e o carnaval, que remetem imediatamente aos trópicos, são os mais óbvios e, portanto, os mais perigosos. ’São exemplos da falsa brasilidade ou de uma imagem deturpada, seja na forma banal como se apresenta o carnaval, seja na maneira exagerada como se mostra a natureza’, adverte Flávia Guerra. Segundo Francisco Barros, professor de design de interiores do Senac, um bom exemplo de como lançar mão do estilo brasileiro sem cair no folclore é a loja da Forum, em São Paulo. ’O projeto, de linhas retas, é personalizado por tapetes de retalhos do artesanato mineiro e por uma parede de pau-a-pique’, detalha o profissional.


O segredo para alavancar os produtos brasileiros, na visão dos especialistas, está na preservação dos traços culturais, adaptando-os a um design mais universal; em agregar mais qualidade à matéria-prima e ao acabamento, além de suavizar a cartela de cores.


Fonte: QueroArte - Artesanato com a cara do BRASIL