sexta-feira, novembro 24, 2006

A XVII Feira Nacional de Artesanato acontece de 22 a 24 de novembro, no Expominas, em Minas Gerais.


ARTESANATO - Exportação do artesanato brasileiro ganha força durante a feira nacional

A XVII Feira Nacional de Artesanato, de 22 a 24 de novembro, no Expominas, em Minas Gerais, o artesanato brasileiro será colocado na vitrine internacional. De acordo com a Analista de Comércio Exterior do Instituto Centro CAPE, Thais Figueiredo, "em 2006 a Central Mãos de Minas e a Apex-Brasil levaram o artesanato mineiro a feiras na Alemanha, Espanha e Itália. Durante os eventos constatamos que o artesanato brasileiro possui um grande potencial de inserção no mercado externo. Vários lojistas demonstraram interesse em conhecer a Feira Nacional, e a nossa missão é facilitar a negociação entre o produtor e comprador internacional."

Os números da Feira Nacional confirmam o crescimento das exportações. Em 2001, quando iniciou a parceria entre o ICCAPE e a Apex, os artesãos da Feira Nacional exportaram US$ 10.000. Em 2005, o montante chegou a US$ 621.063,00 e, em 2006, a expectativa é alcançar a cifra de US$ 1 milhão em exportações no período da Feira. Atualmente 87 núcleos e associações estão envolvidos no Projeto Comprador Internacional, beneficiando aproximadamente 870 pessoas.

A décima sétima edição da Feira Nacional de Artesanato - a maior do gênero em toda a América Latina -, que será realizada entre os dias 21 a 26 de novembro próximo, no Expominas em Belo Horizonte, além das tradicionais atrações vai trazer novidades ao conhecimento do público. Uma delas será o seminário Comércio Justo, modalidade econômica praticada no hemisfério norte desde os anos 60 e que, gradativamente, tem ganhado terreno na mídia, na economia e no imaginário sulamericano.

O alemão Manfred Winkler que trabalha com comércio justo desde 1973, na empresa Globo Fair Trade Partner, será o palestrante. Ele virá ao país especialmente para o evento, e estará acompanhado dos lojistas Phil Smith (EUA), Álvaro Perry (Grécia) e Jonathan Willians (EUA) também militantes do comércio justo. Juntos, irão percorrer algumas localidades mineiras para conhecer os modos de produção dos artesãos e, posteriormente, comercializar seus produtos no exterior.

O público-alvo do seminário serão os próprios expositores, mas todos os que comparecerem na XVII Feira Nacional de Artesanato serão bem-vindos. O seminário será no dia 22 de novembro e, posteriormente, Winkler e os lojistas Perry e Smith estarão à disposição para um bate-papo com o público que quiser informarse melhor sobre a natureza das operações de comércio justo.

A vinda desses lojistas será custeada pelo Projeto Comprador Internacional - uma iniciativa da Apex-Brasil e do Instituto Centro CAPE.

Evento discute microcrédito no Brasil e na América Latina

Durante a XVII Feira Nacional de Artesanato o Banco do Povo, em parceria com o ICCAPE e a Abcred, realiza o I Encontro Latino Americano de Microfinanças e o IV Congresso Latino Americano de Microcrédito.

Palestras, grupos de discussão e plenárias fazem parte do evento que pretende socializar os conhecimentos adquiridos pelas instituições de microfinanças do Brasil e da América Latina.

Estimular a formação de parcerias entre governos, organismos internacionais, setores privados e entidades de microcrédito também serão questões discutidas durante o congresso. Outro foco de extrema relevância é a participação do setor no combate a pobreza, permitindo aos cidadãos de baixa renda o acesso ao crédito popular. Este ano, o comitê responsável pela realização do Prêmio Nobel reconheceu a importância do setor de microcrofinanças no combate à desigualdade social e concedeu o Prêmio Nobel da Paz ao economista Muhamad Yunus: pioneiro mundial do sistema de Microcrédito.

"A paz duradoura não pode ser atingida a menos que grandes grupos da população encontrem formas de sair da pobreza. O microcrédito é um desses meios", disse o comitê, ao conceder o prêmio ao economista Yunus.

Temas como Formação de Equipes e Gestão de Pessoas, Governança em Instituições de Microcrédito, e Visão de Mídia sobre o Microcrédito serão abordados em alguns dos vinte grupos de discussão oferecidos durante os três dias do congresso.

Representantes e usuários do microcrédito discutem, de 22 a 24 de novembro, no Expominas, as novas perspectivas para o setor.

O diretor executivo do Banco do Povo, César Moreira, destaca a importância da realização, em Minas Gerais, do Congresso Latino Americano de Microcrédito: "a realização do encontro, durante a Feira Nacional de Artesanato, demonstra que o estado possui instituições competentes atuando no setor e com capacidade para organizar um evento importante como esse."

O IV Congresso Latino Americano pretende agregar gestores, conselheiros, agentes de crédito, usuários e prestadores de serviço das Instituições de Microcrédito, estudantes, governos (federal, estadual e municipal), entre outros, para levantar sugestões a serem difundidas e implementadas pelas instituições do Brasil e América Latina.

Durante o evento, o Banco do Povo apresenta o resultado de uma pesquisa realizada com 1 mil usuários de microcrédito em Minas Gerais. A pesquisa, que contou com o apoio da Fundação Banco do Brasil, traçou um perfil detalhado dos usuários de microcrédito no estado. Temas como faixa etária, escolaridade, áreas carentes de capacitação e investimento, retornos financeiros obtidos e setores da economia beneficiados pelo microcrédito são alguns dos tópicos abordados na pesquisa.

No intuito de inserir o artesanato brasileiro no mercado externo, a Central Mãos de Minas realiza, durante a XVII Feira Nacional de Artesanato, o Projeto Comprador Internacional em parceria com a APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos). O crescimento substancial do número de compradores internacionais que visitaram a feira, nos últimos cinco anos, deixou Minas Gerais na vanguarda do setor de exportação do artesanato brasileiro.

Em 2001, quando o Instituto Centro CAPE e a APEX-Brasil começaram a patrocinar a vinda de compradores internacionais à Feira Nacional de Artesanato, apenas cinco lojistas internacionais demonstraram interesse. Em 2002 o desafio foi encontrar dez desses compradores. A situação começou a mudar em 2003, quando os organizadores da feira selecionaram 12 dos vários interessados em vir ao evento. No ano passado a XVI Feira Nacional de Artesanato registrou 82 compradores, de 22 países, que vieram espontaneamente ao evento. Apenas três tiveram as despesas pagas pelos organizadores.

Este ano, 150 compradores internacionais são esperados durante a 17ª edição da Feira Nacional de Artesanato. Para recebê-los e facilitar suas negociações com os artesãos, o ICCAPE contratou sessenta profissionais que atuam na área do comércio exterior. Além do núcleo de profissionais, os organizadores da feira irão promover rodadas de negócios e visitas às comunidades e ateliês que possuem potencial exportad


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Projeto envolve artesãos e estudantes universitários

O objetivo é aprimorar o design e a gestão empresarial de artesãos alagoanos


Maceió - O Sebrae em Alagoas, por meio do Programa Alagoas Design, deu início a um projeto de capacitação para artesãos fornecedores do Armazém Sebrae, em Maceió, envolvendo empreendedores e estudantes de Administração e Arquitetura.

O objetivo é orientar os artesãos a desenvolver produtos que atendam às exigências do consumidor e do mercado local e nacional, destacando a cultura alagoana. O projeto também vai selecionar e capacitar estudantes de administração e arquitetura que possam oferecer aos artesãos orientações sobre gestão de negócios e design alagoano.

De acordo com a consultora do Programa Alagoas Design do Sebrae em Alagoas, Marta Melo, os artesãos envolvidos no projeto, que não participam de nenhuma associação ou cooperativa, serão orientados a gerir seu negócio como uma pequena empresa. "Eles não sabem ao certo quanto gastam nem quanto ganham. O projeto vai sensibilizá-los para que eles entendam que existe um repertório visual ao seu redor muito rico, o qual pode ser usado como inspiração para os produtos artesanais", diz a consultora.

Além de capacitar, a proposta é gerar conhecimento e formar profissionais aptos a trabalhar neste segmento. Os alunos de Arquitetura do Centro de Ensino Superior de Maceió (Cesmac) serão treinados para atuar como futuros consultores em Design e os estudantes de Administração trabalharão em conjunto com os artesãos, analisando aspectos como qualidade dos produtos, estudando prazos de entrega e gestão empresarial.

O projeto termina em abril de 2007, quando também haverá a produção de um catálogo com os produtos desenvolvidos a partir do novo modelo de design. A realização do projeto é uma parceria entre o Sebrae alagoano, por meio de sua Unidade de Acesso e Inovação à Tecnologia e Unidade de Acesso a Mercados, e a Fundação Educacional Jayme de Altavila (Fejal).


Projeto Sebrae Alagoas

Projeto do Sebrae em Alagoas leva crianças ao mundo de formas da arte regional


Do Sebrae em Alagoas


Maceió - Cerca de 20 alunos da Escola Estadual de Cegos Ciro Acioli estiveram, nesta quinta-feira (23), no Armazém Sebrae em Jaraguá, em Maceió (AL), para conhecer a cultura e o artesanato alagoano. Guiados pelas professoras e orientados por uma equipe de operadores culturais do Armazém, os alunos viveram momentos emocionantes e cheios de descoberta. O toque nos produtos e o entusiasmo das perguntas revelaram o interesse de meninos e meninas pela história do artesanato.

Como a pequena Elis, que não conhecia o artesanato em palha de Ouricuri, produzido em Coruripe. “É uma bolsa redonda? Qual é a cor ?”, perguntou a menina. Quando Elis soube que a bolsa era laranja, exclamou: “É linda!”.

Esta experiência deixou Nathanael Carréra, gestor do Armazém Sebrae, admirado com a sensibilidade das crianças especiais. “Para os que presenciaram a reação dos deficientes visuais na loja, ouvindo cada questionamento, vendo cada gesto, cada expressão, veio à tona a emoção. Realmente, eles enxergaram com a alma!”, afirmou Nathanael.

A visita das escolas ao Armazém Sebrae faz parte do Projeto Escolarte, que visa mostrar para o público infanto-juvenil o quanto de conhecimento o artesanato pode transmitir sobre a identidade cultural de um estado. Durante a visita, uma equipe acompanha os estudantes e conta para eles histórias sobre artesanato alagoano, a origem dos produtos e também o principal objetivo do Armazém, que é inserir o artesão no mercado e promover o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios em artesanato.

Armazém Sebrae

Seguindo o conceito de artesanato de qualidade e com a cara alagoana, os produtos que estão em comercialização no Armazém Sebrae são 100% alagoanos e oriundos de regiões e comunidades que fazem parte do Programa Sebrae de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato (Proart). “São produtos que oferecem valor agregado como cultura, história e tradição”, ressalta Nathanael, gestor do Armazém.

Atualmente, o Armazém atua na divulgação e venda de produtos de 15 associações e 60 artesãos do Proart, além de três micro e pequenas empresas e uma cooperativa.

O Armazém Sebrae funciona na Avenida da Paz, 878 - Jaraguá, em frente à praça Marcílio Dias, das 9h às 18h, de segunda a sexta, e aos sábado, das 9h às 14h. A entrada é gratuita. As escolas interessadas em fazer a visita devem agendar pelo telefone (82) 3223-8200.

Serviço:
Agendamento de visitas pelo telefone - (82) 3223-8200
Sebrae em Alagoas - (82) 3216-1600

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